29/05/2015

Google Chrome e YouTube irão funcionar offline

O  Google  anunciou que alguns dos seus produtos vão operar também com a opção offline. Será possível gravar páginas web para serem vistas quando estiver offline no Google Chrome. No entanto, é possível que qualquer link presente nesta página não abra, já que não terá acesso à internet.
Quanto ao YouTube, já é possível visualizar vídeos em modo offline para os subscritores do serviço YouTube Music Key, mas esse tipo de função será oferecida de forma gratuita para todos os usuários da plataforma. Para os utilizadores em geral do YouTube, será possível guardar vídeos para serem vistos em modo offline durante um período máximo de 48 horas.

A mudança também também vai chegar ao Google Maps. Atualmente, a opção disponível permite apenas apresentar o mapa gravado, sem qualquer informação adicional. Com as alterações será possível visualizar inúmeras informações sobre os pontos de interesse presentes no mapa e também utilizar a funcionalidade de navegação turn-by-turn, mesmo que esteja com o seu dispositivo offline.

As novas funcionalidades offline do YouTube estarão disponíveis para todos os utilizadores que tenham pelo menos o Android 4.4 KitKat nos seus dispositivos. 

Quanto ao Google Maps, as suas funcionalidades deverão chegar a todos os usuário até o final de 2015. Por enquanto, ainda não há confirmação sobre quando as especificações offline irão chegar ao Google Chrome. O Google afirmou que os principais objetivos dessa fase é alcançar mercados emergentes onde existe um baixo desenvolvimento na rede de internet. Com informações do portal TecheNet.

Matéria tirada do                            iBahia

Salvador: Avenida Paralela é a preferida dos assaltantes a coletivos






A extensão e a localização da Avenida Luís Viana (Paralela) fazem da via a preferida pelos assaltantes de ônibus. De acordo com os dados do boletim online da Secretaria da Segurança Pública (SSP), entre janeiro e anteontem foram praticados 73 roubos a coletivos ao longo da via (o de quinta-feira, 29 foi o 74º).
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Esse número não considera os roubos cometidos em bairros que ficam próximos da via. Em São Cristóvão, por exemplo, foram 27 assaltos. Para o porta-voz da Polícia Militar, capitão Bruno Ramos, a localização facilita a ação dos bandidos. “A Paralela é rota de fuga para eles porque tem muitos trechos com matagal. Eles conhecem o terreno e isso também facilita a ação”, disse.


Na quarta-feira (29), quatro ônibus foram assaltados quando transitavam pela avenida. Em um dos crimes, o bandido invadiu o Condomínio Le Parc, ao  tentar fugir. Ainda segundo o boletim da SSP, foram registradas 747 ocorrências nos cinco primeiros meses deste ano.

O número vai de encontro a um levantamento feito pelo Sindicato das Empresas de Transporte Público de Salvador (Setps), que contabilizou 299 casos entre janeiro e março. Ainda de acordo com o documento, as empresas já tiveram prejuízo de cerca de R$ 27 mil por conta dos assaltos. Em 2014, o prejuízo foi de quase R$ 89 mil.

Logo atrás da  Paralela, a BR-324 também é território bastante frequentado por ladrões de coletivos. Segundo os dados da SSP, foram 56 assaltos registrados na área da rodovia, que fica na capital, este ano. Outro caminho preferido pelos bandidos é a Avenida Afrânio Peixoto (Suburbana). Apenas no trecho da Baixa do Fiscal, no Lobato, foram 21 ocorrências.

Outros bairros da Suburbana, como Paripe, Periperi e Plataforma também integram à lista dos assaltos. Em Itapuã, a via predileta dos bandidos é a Avenida Dorival Caymmi, onde houve 21 casos em 2015. As regiões da Liberdade e Pirajá também figuram bem na lista. Só  em São Caetano foram 19 assaltos até quarta-feira (27).
iBahia

Calor derrete asfalto em ruas da Índia



A onda de calor que atinge a Índia e mais de 1.200 de pessoas também tem provocado situações inusitadas no país. A temperatura de 48 graus, em algumas regiões do país, provocaram o derretimento do asfalto.


Na quarta-feira (27), a temperatura máxima na capital do país ficou em 43,7 graus. Nos próximos dias deve chegar a 45 graus, dizem meteorologistas.

A prefeitura recomendou que os moradores fiquem em casa.Na segunda-feira (25), a temperatura registrava 47º Celsius (ºC), o que levou as autoridades a colocar em prevenção os hospitais do estado e recomendar à população que evite sair à rua."O governo do estado lançou programas de informação na televisão e em outras mídias para recomendar às pessoas que não saiam sem chapéu e que bebam água", disse Tulsi Rani, responsável pela Unidade de Gestão de Catástrofes de Andhra Pradesh."Pedimos também às organizações não-governamentais e agências estatais para abrirem pontos de abastecimento de água para que toda a população tenha acesso", acrescentou a autoridade indiana.Uma grande parte da Índia foi afetada por essa onda de calor, incluindo a capital Nova Deli.

De acordo com o jornal The Hindustan Times, a temperatura máxima em Deli atingiu um novo recorde na segunda-feira (25), 45,5ºC, por volta de 5ºC acima da média para esta época do ano.No estado de Telanga, que faz fronteira com Andhra Pradesh, 231 pessoas morreram em uma semana e as temperaturas atingiram os 48ºC no fim de semana. Em Orissa – Leste do país –, 11 pessoas morreram em decorrência do calor
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Infecção Urinária

As infecções do trato urinário (ITU) são frequentes em homens e mulheres, apresentando sintomas diversos, com morbidade variável, podendo até mesmo ser a causa de mortalidade em situações extremas. 

A principal causa de ITU são as infecções bacterianas, normalmente bactérias que encontramos em nosso trato digestivo. A bactéria Escherichia coli é a principal responsável pela ITU, causando 85% das infecções não-hospitalares e 50% das infecções hospitalares. 

Em casos de exceção, infecções por fungos e vírus também podem atingir o trato urinário. Os sintomas mais comuns de ITU são: ardor ao urinar (disúria), urinar com baixo volume e várias vezes (polaciúria), desejo súbito e intenso de urinar (urgência miccional), dor suprapúbica, alteração da cor e/ou odor da urina, dor lombar, febre e presença de sangue na urina (hematúria). 

Em idosos, diabéticos, pesoas imunossuprimidas e crianças, pode-se notar queda de estado geral, apatia e até alteração do nível de consciência. 
"Em casos de exceção, infecções por fungos e vírus também podem atingir o trato urinário".
As infecções do trato urinário (ITU) são resultado da interação entre o hospedeiro e o agente causador. A gravidade da infecção é determinada pela agressividade da bactéria causadora, volume de contaminação e inadequação dos mecanismos de defesa do hospedeiro. 

Alguns fatores podem indicar e/ou facilitar a presença de ITU graves, chamadas no meio médico de ITU complicadas (e por consequência, mais graves), tais como: anormalidade funcional ou anatômica do sistema urinário (obstrução, refluxo, bexiga neurogênica, incontinência urinária, etc), gravidez, diabetes, idade avançada, imunossupressão, uso recente de antibióticos, uso de cateteres ou sonda vesical, manipulação cirúrgica do sistema urinário, internação hospitalar e sintomas persistentes por mais ou igual a 7dias. 

As infecções do trato urinário (ITU) também podem ser facilitadas por hidratação inadequada, uso de espermicida e queda nos níveis séricos de estrogênio. 

Em pacientes hospitalizados e/ou com necessidade de cuidados residenciais, alguns cuidados adicionais devem ser tomados: higiene do paciente e ambiente adequados, hidratação e nutrição adequadas, troca de sondas e cateteres regular, avaliação dos fatores de risco associados (comorbidades, status nutricional, tabagismo, uso de antibióticos e/ou drogas imunossupressoras e infecções em outras partes) e atenção especial a sintomas e sinais de ITU pela família, enfermagem e/ou cuidador. 
O diagnóstico deve ser realizado por um médico através de exame de urina (urina tipo I e urocultura) e, se necessário, exames laboratoriais adicionais. 

Em casos de infecções complicadas é necessário realizar exames radiológicos (ultrassonografia e/ou tomografia) para melhor avaliar a gravidade e presença de fatores agravantes da ITU. O tratamento é realizado com o uso de antibióticos, que na maioria dos casos pode ser administrado por via oral. 

O uso de antibiótico parenteral deve ser realizado em casos de ITU complicadas ou quando antibióticos orais não são eficazes/disponíveis, normalmente com necessidade de internação hospitalar. O tempo de uso do antibiótico deve ser baseado na gravidade, órgão atingido e comorbidades existentes. 

Em casos selecionados, procedimentos cirúrgicos são necessários para desobstrução do trato urinário, drenagem de abscesso ou mesmo, em casos extremos, extirpação do rim. 

Fonte: Minha Vida

Bactérias no intestino podem influenciar o temperamento das crianças

O temperamento de crianças com idades entre 18 e 27 meses pode ser influenciado pelas bactérias presentes no sistema gastrointestinal. A pesquisa foi realizada pela Universidade de Ohio, Estados Unidos, e observou que a abundância e diversidade de determinadas espécies de bactérias parecem ter um impacto no comportamento, especialmente de meninos. 

De acordo com os pesquisadores, existem muitas evidências de que as bactérias no intestino interagem com os hormônios do estresse, mesmos hormônios que implicam em doenças crônicas como obesidade e asma. Os estudiosos estão certos de que há uma conexão entre o cérebro e as bactérias do intestino, contudo ainda é necessário entender como esta relação ocorre. 
O estudo foi realizado com 77 meninos e meninas e constatou que crianças com a maior variedade genética de bactérias no intestino frequentemente apresentam comportamentos relacionados com o bom humor, curiosidade, sociabilidade e impulsividade. Apenas em meninos os pesquisadores observaram que um comportamento mais extrovertido estava ligado às bactérias Rikenellaceae and Ruminococcaceaefamilies and Dialister and Parabacteroides genera. 

Fonte Minha Vida

Livros de colorir aliviam o estresse, mas podem ser rota de fuga para problemas pessoais

E, então, virou moda os livros de colorir. Está até difícil encontrá-los para comprar já que muitos estão esgotados, pois tamanha tendo sido a sua procura. Pois bem, você sabia que de fato os livros de colorir realmente ajudam a relaxar? Sim, ajudam mesmo. Sabe de que forma? Segue algumas ideias para o fenômeno de vendas:
  • O momento dedicado para fazer essa atividade e é um momento dedicado a você, ao seu lazer
  • Você revive uma memória boa do passado e da infância (período normalmente comum de atividades de colorir)
  • Momento lúdico de descontração
  • Momento de concentração, pois você deixa de lado outras ideias, problemas e pensamentos.
Esse método funciona para grande parte das pessoas, mas é muito difícil afirmar que funcionará para qualquer pessoa. Afinal, cada um tem um histórico de vida e uma vivência. Nem todos têm boas recordações de momentos lúdicos como esse, porém, é uma exceção. As pessoas que se beneficiam disso são aquelas que:
  • Deixam a leveza das ideias aflorarem durante o ato de colorir, sem crítica ou mesmo perfeccionismo
  • Quem explora o momento com prazer
  • Quem se desconecta das outras ideias e se concentra na pintura por completo
  • Quem se diverte com o que está fazendo.
Escolher ilustrações com as quais a pessoa se identifica pode ajudar no relaxamento e prazer. Mas não há uma regra. Só o fato de conseguir se concentrar já é terapêutico para muitas pessoas. Com a correria do dia a dia, ser capaz de se dedicar por completo a uma atividade prazerosa pode ser tão benéfico quanto alguns minutos de meditação.
Observe que normalmente esses desenhos contêm muitos detalhes, e uma das funções é acentuar a capacidade de atenção. Isso ajuda na concentração, que é fundamental para essa atividade e também para o bem estar e relaxamento.
A importância de manter um ritual (separar um momento da semana ou do dia para se dedicar ao livro) é tão útil quando dedicar um tempo para os amigos, para uma boa risada, para meditar, praticar exercícios. Dessa maneira, a pessoa se permite ficar algum tempo livre dos pensamentos corriqueiros do dia a dia.
O melhor momento para fazer sua escolha de colorir é quando você pode realmente se permitir estar ali. De nada adianta deixar coisas acumuladas sem resolução para "fugir" através dos livros de colorir. Isso não faz sentido como ação de sucesso. Todo ato criativo envolve momentos de descontração.
Os livros de colorir podem acabar virando uma obsessão, como tudo na vida se não for bem colocado. Por isso, não se pode usá-lo como fuga, mas como uma boa válvula de escape, útil no processo de criação e ação. Você facilmente saberá identificar se está relaxando ou fugindo de algo. Assim saberá dizer se é um vício, se está em excesso ou mesmo atrapalhando sua vida.
Boa pintura, sucesso nas suas escolhas! A vida é rica em diversidade!

Fonte Minha Vida

Sete passos para manter o seu intestino saudável

câncer de cólon e reto, que também pode ser chamado de câncer de intestino, é um dos mais incidentes do Brasil, com 30 mil novos casos estimados por ano pelo Institui Nacional do Câncer (Inca). Esse tipo de câncer fica atrás apenas dos de pele não melanoma, próstata e mama feminina. O principal fator de risco para esse tipo de câncer é o histórico familiar. Segundo a proctologista Daniele Franco, do Hospital Santa Luzia, em Salvador, a genética atua um papel primordial da gênese do câncer e ainda tem uma força maior que fatores externos. No entanto, qualquer um pode se beneficiar dessa lista de bons hábitos para manter o intestino sempre em ordem, afastando o câncer de cólon e reto ou mesmo outros problemas relacionados ao órgão, como a presença de pólipos - pequenos acúmulos de pele que podem, inclusive, ser um sinal de alerta para o câncer. Confira:

homem em consulta médica - Foto: Getty Images

Faça os exames regularmente

 O teste mais específico para avaliação direta do intestino grosso e reto é acolonoscopia. "Trata-se de uma endoscopia feita pelo ânus que permite a visualização direta de toda a mucosa intestinal em sua circunferência, desde o reto até o íleo terminal (fim do intestino delgado) e possibilitando coleta de material para análise", afirma a proctologia Daniele Franco, do Hospital Santa Luzia, em Salvador. "A cápsula endoscópica é um exame que também permite a visualização da luz intestinal, mas não permite biópsias, e é utilizado quando existem lesões obstrutivas que impossibilitam a passagem do colonoscópio ou quando quer se avaliar o intestino delgado, segmento de difícil acesso pelos endoscópios", completa. Existem também testes indiretos radiológicos dos cólons, que são o clister opaco e a colonoscopia virtual. Esses exames desenham a luz intestinal e pode encontrar lesões de mucosa maiores que 6 mm.

Um estudo feito por pesquisadores do Massachusetts General Hospital Gastrointestinal Unit descobriu que fazer uma colonoscopia a cada 10 anos a partir dos 50 anos de idade poderia evitar 40% dos casos de câncer colorretal. O estudo acompanhou mais de 89 mil profissionais de saúde durante um período de 20 anos e foi publicado no New England Journal of Medicine. A colonoscopia se tornou exame de rotina como prevenção de câncer colorretal, e deve começar a ser feito a partir dos 50 anos de idade para pessoa sem histórico familiar da doença. Aqueles que possuem fatores de risco devem incluir o exame na rotina após os 40 anos ou 10 anos antes da idade do caso mais precoce na família. "A colonoscopia também pode ser indicada em investigação de dores abdominais, alteração do hábito intestinal, hemorragias pelo ânus, diarreias e outras queixas relacionadas", explica a especialista. Se os exames forem normais, devem ser repetidos a cada cinco ou dez anos. Já o resultado alterado deve ser repetido conforme orientação do médico.
homem com dores no abdômen - Foto: Getty Images

Cuide de doenças do cólon e reto

 Além da história genética, a presença de doenças inflamatórias intestinais crônicas, como a doença de Crohn e a retrocolite ulcerativa, aumenta o risco de câncer de cólon e reto. "Isso acontece devido ao estímulo inflamatório constante, que culmina acelerando a multiplicação celular", afirma a proctologista Daniele. Portanto, pacientes portadores dessas doenças devem manter uma regularidade maior do exame: de um modo geral, anualmente após oito anos de doença se portador de colites ou uma vez a cada dois anos se tiver uma doença que afeta um segmento específico do intestino, como diverticulite. 
churrasco com carne e linguiça - Foto: Getty Images

Evite alguns alimentos

Hábitos alimentares nocivos, como o consumo excessivo de carne vermelha, embutidos, enlatados e defumados excessivamente não são saudáveis para o intestino. "A digestão desses alimentos resulta na produção de metabólitos, substâncias tóxicas que podem ser o estopim para transformação genética das células da mucosa no intestino grosso, se muito tempo em contato com a mucosa intestinal", afirma a proctologista Daniele. Segundo a proctologista Gilmara da Silva Aguiar, do Hospital Santa Cruz de São Paulo, o consumo de carne vermelha deve ser limitado a 200g por semana - entre uma a duas vezes por semana - para aqueles em grupo de risco para doenças do intestino, enquanto os outros tipos de alimento devem ser evitados ao máximo. "Na verdade, muitos estudos demonstraram que as carnes processadas aumentam o risco de câncer mais do que o consumo de carne não processada", alerta o cirurgião oncologista Samuel Aguiar Junior, diretor de tumores colorretais do A.C.Camargo Cancer Center. O motivo é o mesmo: substâncias cancerígenas que são formadas a partir do método de processamento da carne.
pão integral - Foto: Getty Images

Coma mais fibras

O consumo de frutas, legumes, verduras e grãos integrais aumenta a quantidade de bactérias do intestino, ajudando no seu pleno funcionamento. Com a microbiota (flora intestinal) funcionando a todo vapor, é mais fácil para o órgão suprimir a atividade de outras bactérias que são nocivas e podem formar substancias tóxicas. "Além disso, um intestino saudável ajuda a eliminar com regularidade os metabólitos tóxicos do organismo na evacuação", lembra a proctologista Daniele. Segundo o oncologista Samuel, as fibras das frutas, verduras e cereais regularizam o trânsito, diminuindo o tempo de exposição da mucosa intestinal a substâncias potencialmente cancerígenas.
casal se pesando - Foto: Getty Images

Controle o peso

Estar com o peso acima do que é considerado saudável também pode ser um fator de risco para o câncer de intestino. Um estudo publicado no American Journal of Epidemiology revelou que a obesidade e acúmulo de gordura abdominal aumentam a probabilidade de uma pessoa desenvolver câncer de cólon e reto. A análise foi liderada por uma especialista da Maastricht University, na Holanda e contou com a participação de 120 mil adultos holandeses com idade entre 55 e 69 anos. Após avaliar cada um dos indivíduos, os cientistas constataram que homens com sobrepeso significativo ou em início de obesidade tinham um risco 25% maior de ter câncer colorretal. Além disso, aqueles cujo tamanho da cintura era significativamente maior apresentaram um risco 63% maior de ter esse tipo de câncer. "O desequilíbrio metabólico, que inclui sobrepeso, obesidade e diabetes, aumenta o risco de câncer de intestino", explica o cirurgião oncologista Samuel. E a diminuição da circunferência abdominal interfere nos níveis de insulina e glicose, contribuindo para uma melhor regularização do metaboslismo. O papel da atividade física regular é fundamental para esse equilíbrio.
casal alongando no parque - Foto: Getty Images

Faça exercícios

Segundo o oncologista Rui Fernando Weschenfelder, do Grupo de Trabalho e Estudos do Câncer Gastro-Intestinal da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, a prática de exercícios físicos regularmente reduz em 24% a incidência de câncer de intestino. "Um conjunto de 52 estudos científicos demonstrou que pessoas que se exercitam de forma regular têm menos chance de desenvolver este tipo de câncer quando comparados a pessoas sedentárias", diz. Inclua pelo menos 30 minutos de atividade física moderada em cinco dias da semana ? isso ajudará seu intestino a funcionar melhor, estimulando a movimentação do órgão, além de contribuir para diminuição do estresse e controle do peso, ambos fatores conhecidos para aumentar o risco de câncer.
homem bebendo cerveja - Foto: Getty Images

Modere no álcool

"A relação direta entre álcool e câncer de intestino não está completamente estabelecida, como acontece com carne vermelha, frutas e verduras e exercício físico", explica o oncologista Samuel. Entretanto, é sabido que pessoas que ingerem grandes quantidades de álcool estão em maior risco para desenvolver a doença. "Este risco é maior para pessoas que ingerem mais de 45 g de álcool por dia (equivalente a aproximadamente três latas de cerveja de 350 mL, três taças de vinho de 150 mL ou três doses de uísque de 40 mL)", explica o oncologista Rui Fernando. Entretanto, o especialista afirma que é importante lembrar que pequenas quantidades de álcool podem ter efeitos benéficos para a saúde, mas por outro lado mesmo pequenas doses podem ser problemáticas para pessoas com risco para alcoolismo. Dessa forma, é importante ficar atento para o histórico familiar do problema e conversar com seu médico, verificando se é adequado manter o consumo moderado da bebida. 
maço de cigarros - Foto: Getty Images

Pare de fumar

Hoje existem mais de 100 estudos científicos comprovando que o cigarro é causa de câncer de intestino, aponta o oncologista Rui Fernando. "De forma global, quem fuma tem 18% mais chance de desenvolver câncer de cólon e reto quando comparado ao não-fumante", completa o especialista. Isso acontece porque as substâncias tóxicas do cigarro estimulam mutações genéticas em todo o organismo, podendo favorecer uma série de cânceres.  
Fonte: Minha Vida

Tabagismo aumenta risco de refluxo gastroesofágico e doença de Crohn

O cigarro mata cerca de metade dos seus usuários, ceifando aproximadamente seis milhões de vida, no mundo, anualmente. Além disso, o tabagismo afeta o sistema digestivo de várias maneiras.
Foram identificados mais de 60 agentes carcinogênicos na fumaça do cigarro, como hidrocarbonetos policíclicos aromáticos, N-nitrosaminas, metais e aldeídos, capazes de causar danos diretamente ao DNA das células. Outro mecanismo através do qual o tabagismo afeta o DNA é pela hipermetilação do material genético. O dano direto causado ao material genético e sua hipermetilação leva à ativação ou inibição da função de alguns genes e, como resultado final, temos um risco aumentado de tumores. Fumar aumenta o risco de câncer de boca, esôfago, estômago, pâncreas, fígado e intestino.
Todo fumante deve procurar se informar sobre os efeitos nocivos do tabagismo e, ao decidir combater o vício, procurar ajuda médica para ajudar nesse processo.
Além desse aumento no risco de neoplasias, esse hábito leva a uma redução no tônus do esfíncter esofagiano inferior, exatamente o esfíncter que se encontra no limite entre o esôfago e estômago, e consequentemente predispõe à doença do refluxo gastroesofágico (DRGE). Foi mostrado também que quem continua fumando apresenta um risco maior de desenvolver as complicações da DRGE, como câncer e estenose de esôfago.
O tabagismo reduz o fluxo sanguíneo para a mucosa do trato digestivo e diminui a produção de muco no estômago, aumentando a chance de uma pessoa portadora de gastrite por H. pylori desenvolver uma úlcera péptica.
Quando o assunto é intestino, sabe-se que fumar aumenta o risco de doença de Crohn, uma doença inflamatória que afeta todo trato gastrointestinal. Pelos mecanismos de alterações genéticas discutidos acima, também há aumento na chance de desenvolver pólipos intestinais.
Alguns estudos mostram que o tabagismo aumenta o risco de cálculos de vesícula biliar, cirrose, complicações da esteatose hepática e pancreatite.

Parar de fumar ajuda a reverter grande parte desses riscos citados acima e, em algumas horas, já é possível notar alterações positivas, como uma melhora na circulação do trato gastrointestinal. Entre as doenças que tem seu prognóstico melhorado ao cessar o tabagismo podemos citar a DREG, úlcera péptica e doença de Crohn.
Um único cigarro já pode causar alterações no trato digestivo e, mais importante, não se pode esquecer que é a partir do primeiro cigarro que começa o risco da dependência. 
Todo fumante deve procurar se informar sobre os efeitos nocivos do tabagismo e, ao decidir combater o vício, procurar ajuda médica para ajudar nesse processo.

Fonte: Minha Vida

Salvador é a capital com menor número de fumantes do Brasil

Dez mil pessoas morrem por dia em decorrência do consumo de cigarro em todo o mundo, totalizando cerca de seis milhões de pessoas por ano. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabaco é a principal causa de morte, seguida pelo álcool e pela inalação indireta do fumo, que atinge indivíduos que convivem com fumantes. 
Apesar dos números alarmantes, Salvador é a capital brasileira com o menor índice de fumantes. De acordo com informações do Ministério da Saúde, 5,2% da população adulta declara fazer uso do cigarro. 
Salvador é a capital com menor número de fumantes do Brasil.
(Foto: Arquivo EBC)
O baixo consumo de tabaco na capital baiana é atribuído à conscientização da população e ao intenso trabalho realizado pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS), que em 2006 implantou o Programa Municipal de Controle do Tabagismo, tendo tratado aproximadamente cinco mil pacientes. Após o tratamento, 40% dos pacientes pararam de fumar.
O tratamento totalmente gratuito oferecido nas unidades de saúde do município consiste, inicialmente, em uma avaliação clínica e um teste para estimar o grau de dependência química e psicológica dos pacientes. 
A partir daí, os usuários passam a participar de sessões de grupo para discutir as doenças relacionadas ao tabaco e as vantagens de parar o vício. Para os pacientes mais graves, é indicado o uso de medicamentos, oferecidos gratuitamente pelo SUS.
Os interessados em parar de fumar podem se cadastrar em uma das 27 unidades municipais que contam com o Programa de Tabagismo. Para maiores informações sobre o tratamento, ligue 3202-1050.
Hábito de fumarDados da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) 2014 indicam que 10,8% dos brasileiros mantém o hábito de fumar. O índice é maior entre os homens - 12,8% contra 9% entre as mulheres. Os números, divulgados hoje (28) pelo Ministério da Saúde, representam uma queda de 30,7% no total de fumantes no país nos últimos nove anos.
Ainda de acordo com o estudo, o consumo de cigarros no Brasil é maior na faixa etária entre 45 e 54 anos (13,2%) e menor entre jovens com idade entre 18 e 24 anos (7,8%).
Os homens fumam mais nas cidades de Porto Alegre (17,9%), Belo Horizonte (16,2%) e Cuiabá (15,6%) e as mulheres, em Porto Alegre (15,1%), São Paulo (13%) e Curitiba (15,6%). O tabagismo é menos frequente em Fortaleza (8,6%), Salvador (9%) e São Luiz (9,3%) entre os homens e em São Luiz (2,5%), Palmas (3%) e Teresina (3,1%) entre as mulheres.

Fonte: Correio 24Horas

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